Um Blog Pessoal

Just another WordPress.com weblog

Archive for junho 2009

Jornalismo verdade, amigo

leave a comment »

Written by Cisco

junho 29, 2009 at 9:17 pm

Publicado em Uncategorized

O Mundo perde um Rei

leave a comment »

A Terra hoje gira mais devagar. Pessoas ao redor do Mundo estão, em lágrimas, tirando do fundo da estante aqueles vinis em que na capa aparece um rapaz de olhar intrigante, com olhos que parecem duas bolitas pretas. Um sorriso branco, de dentes alinhados. A cor? Pouco importa. Quem reconhece um rei não se importa se ele é negro, ou branco. Se seus cabelos são ondulados, lisos, ou brancos.

Um rei é reconhecido pelos seus feitos, sua maestria. Michael Jackson era assim, catedrático.

Sempre tive em minha mente que, mesmo sendo aclamado pelo Planeta inteiro, Michael era uma pessoa perturbada. Faltava algo para preencher aquele cara, de notável leveza no palco e voz tão afinada quanto o mais belo dos pássaros.  Era um vazio que apenas ele sentia. E que causava estranheza a quem olhasse. Um gênio mal compreendido.

Michael Jackson começou oficialmente sua carreira com 11 anos, a força. Seu pai,  Joseph Jackson acreditou que aqueles 5 rapazes pudessem gerar lucro à família. E com isso, surgira o Jackson 5. No fim das contas, não pudemos culpar Joseph por isso. Os Jackson 5 foram uma revolução na música, que naquela época se tornou a prata da casa da gravadora Motown. Eram talentos natos, sabiam fazer grandes hits, melodias que embalassem a quem ouvisse.

No meio dos cinco, notavelmente o destaque era Michael, o caçula deles. Tinha um vozerão poderoso, capaz de curar depressivos e pessoas que tivessem com baixa-estima. As pessoas comentavam “sabe aquele menorzinho? tem um baita talento!”. E estavam certos. Michael roubava a cena nos shows do Jackson 5, tanto por seu talento, quanto pela sua idade.

Com o rápido sucesso, Michael pouco deve ter aproveitado sua infância. E o que é pior, se fizesse cara feia, era cinta na paleta pra ficar esperto.

Isso foi corroendo o pobre garoto aos poucos, e lentamente.

Com tudo isso, veio a fama instantânea, o dinheiro. A carreira solo meteórica, as danças complexas, como o moonwalk ou o robot.

Michael se isolava em uma redoma a cada milhagem de disco que saia das prateleiras. Estava conquistando um império de rei, uma fortaleza. Onde não tinha inimigos, apenas seguidores. Pessoas que sabiam que ele era mestre no que fazia, que queriam ser iguais a ele.

Com isso, veio o vitiligo, e os tratamentos para reverter isso. Michael achou necessário fazer uma reversão “ao contrário”, da doença. Decidiu que gostaria que clareassem sua pele. Um desejo estético, talvez. Reis são famosos pelas suas excentricidades, e com Jackson não era diferente. Desde sua primeira rinoplastia (que não teve êxito, já que Michael ainda reclamava de dificuldades de respirar), a coisa foi degringolando.

Por fora, Michael começara a criar um monstro. Os inúmeros procedimentos cirúrgicos para afinar o nariz e rosto, somado com o clareamento epitelial transformaram-no em outra pessoa. Por fora.

Dentro daquele mapa de bisturis, Michael ainda era o mesmo Michael da época do Jackson 5. O mesmo caçula com a voz exemplar. A mesma doce criança que não teve infância. E que procurava compensar isso em sua vida adulta.

Com isso, surgiram os inúmeros falsos processos sob acusação de pedofilia. Falsos sim. Afinal, fora absolvido de todos eles, sem provas concretas. É bem aí que tu vê quem é de verdade e quem é de mentira. Quem quer se aproveitar de um rei perturbado, afim de exorquir qualquer quantia.

A coisa toda foi tomando proporções descabidas. Michael foi obrigado a sair do topo e chegar ao fundo do poço. Mas sem perder a maestria. Afinal, era um rei. E por mais que sua situação pessoal estivesse totalmente abalada, era considerado um ser supremo para todos aqueles que cresceram com ele. Ouvindo ele. Dançando com ele.

Diante de tantas cirurgias, misturado com a tortura psicológica da imprensa, Michael se tornou um viciado em medicamentos. Queria ter breves sensações de alívio em meio aquela turbulência que o rondava.

Eis que, no dia 25 de junho de 2009, seu corpo finalmente sucumbira a tudo isso, e com apoio dos medicamentos no qual se tornara viciado, seu coração parou. Foi levado já sem vida ao hospital universitário de Los Angeles.

Michael deixa milhões de órfãos mundo afora. Milhões que enchem os olhos d’água ao ouvir belíssimas frases compostas por ele, como “let me fill your heart with joy and laughter”, ou então a que está no rodapé desse texto.

O Mundo hoje fica carente de um cantor, de um dançarino, de um compositor, de um humanista, de um revolucionário, que quebrou barreiras do preconceito racial, levando música negra aos ouvidos do Planeta.

Hoje, o reinado da música pop tem seu trono vazio.

Perdemos um rei.

“Se você entra nesse mundo sabendo que é amado, e deixa esse mundo sabendo o mesmo, então você pode lidar com tudo que acontece no meio.”


Written by Cisco

junho 26, 2009 at 8:01 pm

Publicado em Uncategorized

Preenchendo campos no Orkut

with 2 comments

Aprendi que não vale a pena sofrer por amor.
Em primeiro lugar: tanto homem quanto mulher ODEIA insegurança. Se tu chorar que nem um bebezinho
desmamado, provavelmente só será lembrado como aquele babaca desesperado, que foi chorar no portão da casa da pessoa.
Além do mais, a maioria das pessoas não levam demonstrações de amor como deveriam.
Elas pegam todo esse ar e enchem seu próprio balão.
Ninguém sofre eternamente por um amor. Tá ok, talvez algum ser mitológico ou outro, mas nada que envolva pessoas de carne e osso.
Mais cedo ou mais tarde tu vai acabar te acostumando. Então pra que não desistir logo de querer se auto-flagelar, e não tentar
dar oportunidade a quem realmente mereça? Cada um tem seu valor, e você pode valer muito mais pra um do que pra outro. Não acha que
de certa forma, é desmerecer quem realmente te ache assim, tão precioso?
Fica fly, jovem. Existem muitas pessoas na face da Terra.
Dizem as más línguas que esse número chega perto dos 7 bilhões.

“Aprendi que não vale a pena sofrer por amor.

Em primeiro lugar: tanto homem quanto mulher ODEIA insegurança. Se tu chorar que nem um bebezinho desmamado, provavelmente só será lembrado como aquele babaca desesperado, que foi chorar no portão da casa da pessoa.

Além do mais, a maioria das pessoas não levam demonstrações de amor como deveriam.

Elas pegam todo esse ar e enchem seu próprio balão.

Ninguém sofre eternamente por um amor. Tá ok, talvez algum ser mitológico ou outro, mas nada que envolva pessoas de carne e osso.

Mais cedo ou mais tarde tu vai acabar te acostumando. Então pra que não desistir logo de querer se auto-flagelar, e não tentar dar oportunidade a quem realmente mereça?

Cada um tem seu valor, e você pode valer muito mais pra um do que pra outro. Não acha que de certa forma, é desmerecer quem realmente te ache assim, tão precioso?

Fica fly, jovem. Existem muitas pessoas na face da Terra. Dizem as más línguas que esse número chega perto dos 7 bilhões.”

Criei isso em um lapso, no espaço de tempo de levantar da cadeira e ir ao banheiro.

Written by Cisco

junho 24, 2009 at 2:55 am

Publicado em Uncategorized

Eu achei

leave a comment »

…genial.

Written by Cisco

junho 22, 2009 at 1:57 pm

Publicado em Uncategorized

Rasguem seus diplomas

with 4 comments

Pense na seguinte hipótese: todos nós temos pessoas de confiança em nossas vidas. Provavelmente quando eu falo isso, tu vais pensar em teus pais, tua esposa, ou qualquer outro familiar teu.

Em seguida tu pode pensar em pessoas como teu médico, teu dentista, teu otorrino, o pediatra do teu filho, teu psicólogo.

Dr. Xavier, exemplo para nós mutantes.

Dr. Xavier, exemplo para nós mutantes.

Se você tem filhos, já pensa em algumas pessoas que envolvem ele: a tia da creche, ou a professora dele, até o tiozinho da kombi escolar que tem a missão de levar o teu pestinha e mais outros vários, sãos e salvos.

O que todos eles tem em comum? A resposta é: formação.

Vamos por partes. Teus pais e teus familiares não precisam de um papel que comprove-os como legítimos. Tu podes até quem sabe, fazer um DNA ou algo do tipo. Mas eles te criaram (e te deram o que comer, isso é MUITO imporante), logo, ocupam o posto de primeiro lugar na tua tabela de confiança. A formação que eles tem é da vida. São catedráticos, lhe passam e ensinam o que eles mesmo aprenderam ao longo dos seus anos.

Garanto que teu médico não vai muito longe. Mas, além da formação de vida, ele também passou loooongos oito anos engolindo livros. Estudando minunciosamente cada centímetro da anatomia humana, provavelmente deixando de “curtir a vida” (esse termo é amplamente interpretável), tudo para fazer o melhor por você. Assim como o pediatra, o psicólogo, etc.

Eles se predispuseram, por livre e espontânea vontade, de aprender aquilo tudo, e usar para o bem da sociedade. Eles sairam de dentro daqueles longos corredores de faculdade preparados a dar a cara a tapa.

E de certa forma, isso influi e muito em nossas vidas. Botamos nossa confiança nestas pessoas por saber que estes são pessoas hábeis e capazes de executar o cargo que lhes foi cabido.

É com você, Fatima.

É com você, Fatima.

Garanto que, além de você dar “boa noite” ao William Bonner no Jornal Nacional, você vai ter como verídico tudo que sair da boca dele.

É verdade, às vezes até com a Internet, nós botamos nossa total confiança em cima dos veículos de comunicação mais populares, como a televisão ou o jornal. E que atire a primeira pedra quem nunca disse a frase “ah, eu vi na TV”, ou então “ah, saiu no jornal esses dias”. Isso mostra o quanto a mídia e a comunicação social influi tanto quanto aquela receita de antibiótico que o pediatra lhe passou, quando era criança.

Infelizmente, o STF não acha isso, e por OITO votos a UM, decidiu que sim, podemos ter jornalistas sem diploma de formação.

É mais um triste revés que passa nosso país, que insiste em dar longos passos. Para trás.

Written by Cisco

junho 18, 2009 at 8:20 pm

Publicado em Uncategorized

É

leave a comment »

Written by Cisco

junho 17, 2009 at 6:05 pm

Publicado em Uncategorized

Pay for fun

leave a comment »

Hoje de manhã eu vasculhava uns blogues quando me deparei com essa imagem aí ao lado. A velha fitinha cassete míope e cansada tentando dizer ao iPod novo, viril e atualizado como era no seu tempo. Mal ela sabe que o seu sistema magnético de rolo de fita perdeu – e muito – espaço para o armazenamento flash. Pobre da tape.oldtimes

E sabe como era antigamente, na época que a cassete mandava três? Exatamente a mesma coisa.

É. Não mudou nada. As indústrias fonográficas não entendem que música é cultura. Assim como livros, filmes, e todo esse material audiovisual.

E que a ponta da pirâmide, ou seja, os usuários, apelam da forma mais simplificada de ter acesso a tudo isso.

Na década de 80 e 90, gravar fitinhas cassete era uma ‘febre’. Febre essa que chegou incrivelmente a me deixar de cama.

Mesmo tendo acompanhado a transição vinil/cd, eu era fanático por fitinhas. Tinha várias delas, pra usar. Gravava as músicas que eu gostava, do rádio.

E não era só eu que fazia isso. Muitas pessoas que eu conheci também eram praticantes desse método que poderia ser muito bem taxado de pirataria.

Não mais. A muitos anos, a pirataria deixou de ser “o uso de qualquer material audiovisual sem ter pago por ele” para se tornar “o uso de qualquer material visual a fim de gerar lucros próprios”.

É plausível. Todo mundo aqui usufrui de tecnologia online para esse benefício. Para seu próprio benefício.

Muita gente gravava os hits da rádio em suas fitinhas, pra ouvir no rádio. Não vamos ser hipócritas: por essa ótica, todos nós somos ou fomos pirateadores.

De uns tempos pra cá, os próprios artistas se deram conta que a distribuição de material desse tipo só tende a beneficiar eles mesmos. Aqui no Sul temos exemplos “a dar com pau”, desde o rock vulgar dos Cascavelletes – beneficiado pela distribuição e cópias de cassetes, nos anos 80 –  até o hardcore emotivo porto-alegrense da Fresno que usaram da Internet e demais tecnologias nas quais tinham acesso, para mostrar aos quatro cantos do país seu som.

É unânime: é uma pura bobagem e perda de tempo tentar coibir esse tipo de prática. Bobagem, e hipocrisia.

Mas vai falar pros nossos amigos lá da sala no fim do corredor, vai.

Written by Cisco

junho 16, 2009 at 4:42 pm

Publicado em Uncategorized

Rodrigo

leave a comment »

O que você acha que é sorte?


Acho que sorte é produto do pensamento, do sonho. Eu acho que o pensamento é uma forma de ação às vezes mais eficaz do que a fala. Porque a fala é pervertida demais. A gente fala pra tudo. A maior parte do dia, a gente passa falando qualquer coisa ou jogando conversa fora. E aí tem uns momentos de iluminação, de franqueza. Mas o pensamento é uma conversa interna, a gente é muito mais franco e muito mais contundente no pensamento. Então, eu só tenho a opção de acreditar que o pensamento tem um poder de ação muito incrível. E que o sonho, no sentido mais amplo, no sentido do desejo, no sentido do afeto e no sentido literal do sonho, de dormir e sonhar, eu só posso acreditar que isso tenha um papel fundamental na construção do destino, ou seja, no caos, no acaso.

Rodrigo Amarante


Written by Cisco

junho 15, 2009 at 9:05 pm

Publicado em Uncategorized

Blood on the Ground

with 2 comments

Ontem a noite, antes de voltar pra casa, sugeri a gurizada que tava junto comigo que passássemos no Speed Lanches, ali na Cidade Baixa mesmo.

Muito caro.

Muito caro.

Confesso que eu tava bem fora de sí (vulgo locão), e queria comer um xis bem porcão. Quem sai na noite por ali conhece BEM o Speed Lanches. É o prazer alimentício exagerado bem pertinho de você.

Eu tava com tanta, mas tanta vontade de comer que a certa hora das mordidas, eu dei uma mordida violenta no canto da minha língua.

Mas não foi essas mordidas que a gente dá de leve. Foi mordidão mesmo. Se eu fosse um desenho animado ou algo do tipo, duas estrelinhas iriam tomar o lugar dos meus olhos. Pensei comigo mesmo: putz que dor.

E eu tava bem certo. A gente acha que outras dores doem mais do que uma mordida na língua. Não é bem assim.

Sabe aquela frase: A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional?

Ela faz bastante sentido, se tu for parar pra pensar. Ok, eu não tô escolhendo ter um lado do meu rosto doendo e praticamente paralisado. Mas eu me afobei, troquei os pés pelas mãos, me exaltei. Queria sentir logo aquele frango desfiando na minha boca, embebido de muita mostarda (nota: ATORON). A pressa e a fome era tanta que, nhac, mordi justamente uma das peças mais importantes na hora de comer.

O importante é nunca ter pressa na hora de fazer algo. Vai com calma, o mundo não vai acabar. Não se precipite.

Opte por saborear, não por saciar.

ps: título meramente ilustrativo e inspirado nesse som aqui ó.

Written by Cisco

junho 14, 2009 at 10:13 pm

Publicado em Uncategorized

O Sentido da Vida

leave a comment »

Se você até hoje procura um rumo, um sentido pra sua vida. Algo que defina bem seu futuro, algo realista.

Alexandre Frota dá a dica, aqui.

Written by Cisco

junho 14, 2009 at 12:03 am

Publicado em Uncategorized